Em 3 de dezembro de 1979, a banda The Who realizou um show lotado no Riverfront Coliseum em Cincinnati, Ohio1. Essa turnê marcaria a primeira vez que a banda se apresentaria sem Keith Moon, que havia falecido alguns meses antes1. Infelizmente, a noite terminou em tragédia quando 11 pessoas morreram pisoteadas devido à superlotação e à falta de controle da multidão1.

Pete Townshend, abalado com a perda de vidas, ficou indignado com a decisão de continuar o show enquanto pessoas estavam morrendo1. Mesmo assim, a turnê prosseguiu, gerando mais arrependimento para Townshend1. No próximo show da banda em Buffalo, Roger Daltrey dedicou a apresentação às vítimas de Cincinnati1. Mais tarde, Townshend lamentaria a decisão de deixar Cincinnati e seguir com a turnê, dizendo: “Estamos na cidade errada. Estamos em Buffalo”1.

A tragédia de Cincinnati expôs a ganância e a negligência por parte dos organizadores do evento, que buscavam vender o máximo de ingressos possível e encher o local com o maior número de fãs1. Os familiares das vítimas processaram o The Who, o promotor do show e a cidade de Cincinnati1. O caso foi resolvido em 1983, e cada família recebeu uma indenização1.

A Repercussão e o Legado da Tragédia

O incidente em Cincinnati teve um impacto duradouro na indústria da música e na forma como os shows são organizados e gerenciados. A tragédia levou a mudanças significativas nas práticas de segurança e controle de multidões em eventos musicais, com o objetivo de evitar que algo semelhante acontecesse novamente.

A Memória das Vítimas e a Importância da Segurança nos Shows

A tragédia do show do The Who em Cincinnati serve como um lembrete sombrio da importância da segurança e do controle de multidões em eventos musicais. As vidas perdidas naquela noite nunca serão esquecidas, e a indústria da música deve continuar a aprender com os erros do passado para garantir que todos possam desfrutar de shows e eventos ao vivo com segurança e sem medo.