O Estado Islâmico, também conhecido pela sigla ISIS, é uma organização extremista que ganhou notoriedade mundial por suas ações violentas e sua interpretação radical do Islã. A origem do grupo remonta ao início dos anos 2000, no turbulento cenário do Iraque pós-invasão liderada pelos Estados Unidos. A instabilidade política e social que se seguiu ao derrube de Saddam Hussein criou um terreno fértil para o surgimento de facções radicais, entre elas o Estado Islâmico.

O grupo, que inicialmente surgiu como uma ramificação da Al-Qaeda no Iraque, eventualmente se desvinculou e expandiu sua influência, proclamando um califado em 2014. Sob a liderança de Abu Bakr al-Baghdadi, o ISIS conseguiu controlar vastas áreas no Iraque e na Síria, impondo um regime de terror baseado em sua interpretação extremista da Sharia, a lei islâmica.

A ascensão do Estado Islâmico representou um desafio significativo para a segurança internacional, atraindo combatentes de diversas partes do mundo e inspirando ataques terroristas em diferentes continentes. A resposta global envolveu uma coalizão de forças que trabalharam conjuntamente para desmantelar o califado e reduzir a influência do grupo na região.

A história do Estado Islâmico é um lembrete sombrio das consequências da instabilidade política e da importância da cooperação internacional na luta contra o extremismo. Embora o califado tenha sido desfeito, a ideologia do grupo continua a representar uma ameaça latente, exigindo vigilância e esforços contínuos para prevenir sua ressurgência.