Nos últimos anos, os amantes da música nos Estados Unidos têm sentido no bolso o aumento dos preços dos ingressos para concertos, uma tendência que não discrimina entre artistas de grande nome ou bandas emergentes em locais mais intimistas. Mas, o que está por trás dessa escalada de preços?

Um dos principais fatores é a complexidade e o custo da produção de eventos ao vivo. Mesmo para apresentações em locais menores, os custos operacionais, como aluguel do espaço, segurança, equipe técnica, e equipamentos de som e luz, podem ser significativos. Além disso, a era digital transformou a maneira como os artistas ganham com sua música. Com a diminuição das receitas provenientes de vendas de álbuns e streaming, os concertos tornaram-se uma fonte vital de renda.

Outro aspecto relevante é a influência do mercado secundário de ingressos. A revenda por preços muito acima do valor nominal contribui para a percepção de que todos os ingressos são excessivamente caros, mesmo que o preço inicial estabelecido pelo artista ou pela produção seja razoável.

Ademais, a experiência de um concerto ao vivo é vista por muitos como inigualável, o que aumenta a disposição do público em pagar mais por essa vivência. A combinação desses fatores cria um cenário onde os preços elevados dos ingressos se tornam uma realidade difícil de contornar para os fãs de música ao vivo nos Estados Unidos.